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sexta-feira, 8 de julho de 2011

ensaio 48

08/07/11, unirio, sala 602
fred, nina, marília, dominique, vítor, flávia, diogo, marina vianna, rodrigo marçal, júlia marini, rafael medeiros, philippe baptiste, fernanda abreu e tamires nascimento.

TEXTO. flávia propôs um trabalho com o texto, apontando momentos específicos, falas específicas. ao mesmo tempo, confesso, eu estou aqui escrevendo esse relatório, vendo o ensaio e também com as mãos e olhos cravadas na dramaturgia, que brotou hoje com uma ideia reveladora e (…)

PANO. com todos nós. ao som de beyoncé, the strokes, rihanna, damien rice e hot chip.

ESPADA. empunhar e neutralizar.

FRAGMENTOS PARA POSSÍVEIS LINGUAGENS

hoje o figurino está mais colorido. mais diverso.

eu. ótimo. falar pra si mesma.

rita enche a sala de objetos. genial. como criar calor?

nina afirma as coisas ao invés de perguntar perplexa. isso é curioso e estranho.

rita e odilon conversam enquanto os três quebram o pau.

rita ping-pong entre odilon e andréia,

patada nos meus amigos

ótimo jogo > usar mais nomes quebrando as falas

ouviu, inácio? diz odilon no meio de sua fala

cecília joga a pelúcia com descuido ao chão

odilon – então eles apareceram.

 

Os meninos realizaram apostas muito interessantes durante o improviso a partir do prólogo, cena um e cena dois. Foram dados os seguintes direcionamentos:

PRÓLOGO

cecília em cena

rita precisa realizar seis entradas e cinco saídas

odilon e andréia entram quantas vezes quiserem, mas é preciso deixar claro que suas entradas e saídas tem alguma relação

inácio não entra no prólogo

cecília pode investir num arroubo da dramaturgia já escrita

cecília deve se afetar com as entradas e saídas

CENA UM

inácio entra com a sua primeira fala, na cena um

investimento num naturalismo da cena, num lugar de ação e comportamento verossímel a nossa lida diária

investimento no discurso do corpo (ações paralelas, intimidades, gestos, toques, encontros > maneiras distintas de se escrever algo que não seja pelo uso do texto, mas sim do corpo)

investimento no andamento da cena, num jogo propositivo e intencional dos gráficos (ora mais rápido, ora num tempo mediano, ora mais devagar > variações)

CENA DOIS

investir na sequência dos acontecimentos, já que a cena não está decorada de maneira muito firme

cada personagem deve estar olhando para um dos outros quatro, sem o olhar, o olhar de todos se visitando o tempo inteiro

“RESULTADO”:

uma improvisação viva
tanto pela imprevisibilidade e jogo na solução dos “problemas”
tanto pelo domínio – cada vez maior – da cena um (a mais trabalhada até agora)
descobertas
muitas descobertas
e um corpo que de fato se permite ser afetado
um corpo capaz de afetar
de surpreender
(em todos vocês).

decorar segunda cena para segunda.

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