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quarta-feira, 6 de julho de 2011

ensaio 46

06/07, unirio, sala 602
diogo, flávia, vítor, marília, dominique, nina e fred

CAFÉ.

com muitas frutas (banana, maça, carambola, biscoitos e talz).

TEXTO.

os meninos passaram o texto uma vez, tentando não colar. é chegada a hora!

PANO. ao som de THE KILLERS e MUMFORD AND SONS e ARCTIC MONKEYS.

com as indicações realizadas no ensaio 44. o jogo mudou completamente. nunca ouvi tanto barulho de respiração, nunca os pés falaram tão alto. ao mesmo tempo – PARADOXO – o pano caiu bastante e a queda dos corpos foi na maioria das vezes relutante. o erguer-se de novo é impactante. cabe jogar a coisa como ela é. se sabemos a regra: pronto. não há motivos para driblar nada.

outra alquimia. a flávia indica que vocês podem ficar mais tempo com o pano nas mãos antes de passar para o outro. e então vemos um ballet acontecer. o pano envolve os rostos e as partes dos corpos. muitas quedas de pano nos momentos mais inacreditavelmente idiotas. rs.

profanação horrorosa. sorriso da marília. o sutiã da nina. os meninos jogando futebol. e a dominique arrumando a calça; enquanto eu e flávia, aqui de dentro-fora, estudamos a relação espacial.

louco. porque o jogo do pano sem o pano me faz pensar onde haveria o pano nas situações mais simples da vida?

o dia até deixou o sol sair.

Jessie J – WHO YOU ARE

CENA.

artificialidade. maneiras distintas de se expressar o conteúdo da cena. o que é importante deixar explícito a partir do texto da cena um – despedida do ideal?

fizemos algumas passadas no espaço, com indicações precisas sobre espaço e com indicações que não se detinham ao espaço, mas sim à velocidade do texto, ao andamento.

confesso: saio deste ensaio convicto de que o tempo da experiência posta em cena é UM para as personagens, para a ficção, e OUTRO para eu, espectador, que assiste a tudo isso. precisamos editar essa obra.

bom ensaio!