08/07/11, unirio, sala 602
fred, nina, marília, dominique, vítor, flávia, diogo, marina vianna, rodrigo marçal, júlia marini, rafael medeiros, philippe baptiste, fernanda abreu e tamires nascimento.
TEXTO. flávia propôs um trabalho com o texto, apontando momentos específicos, falas específicas. ao mesmo tempo, confesso, eu estou aqui escrevendo esse relatório, vendo o ensaio e também com as mãos e olhos cravadas na dramaturgia, que brotou hoje com uma ideia reveladora e (…)
PANO. com todos nós. ao som de beyoncé, the strokes, rihanna, damien rice e hot chip.
ESPADA. empunhar e neutralizar.
FRAGMENTOS PARA POSSÍVEIS LINGUAGENS
hoje o figurino está mais colorido. mais diverso.
eu. ótimo. falar pra si mesma.
rita enche a sala de objetos. genial. como criar calor?
nina afirma as coisas ao invés de perguntar perplexa. isso é curioso e estranho.
rita e odilon conversam enquanto os três quebram o pau.
rita ping-pong entre odilon e andréia,
patada nos meus amigos
ótimo jogo > usar mais nomes quebrando as falas
ouviu, inácio? diz odilon no meio de sua fala
cecília joga a pelúcia com descuido ao chão
odilon – então eles apareceram.
Os meninos realizaram apostas muito interessantes durante o improviso a partir do prólogo, cena um e cena dois. Foram dados os seguintes direcionamentos:
PRÓLOGO
cecília em cena
rita precisa realizar seis entradas e cinco saídas
odilon e andréia entram quantas vezes quiserem, mas é preciso deixar claro que suas entradas e saídas tem alguma relação
inácio não entra no prólogo
cecília pode investir num arroubo da dramaturgia já escrita
cecília deve se afetar com as entradas e saídas
CENA UM
inácio entra com a sua primeira fala, na cena um
investimento num naturalismo da cena, num lugar de ação e comportamento verossímel a nossa lida diária
investimento no discurso do corpo (ações paralelas, intimidades, gestos, toques, encontros > maneiras distintas de se escrever algo que não seja pelo uso do texto, mas sim do corpo)
investimento no andamento da cena, num jogo propositivo e intencional dos gráficos (ora mais rápido, ora num tempo mediano, ora mais devagar > variações)
CENA DOIS
investir na sequência dos acontecimentos, já que a cena não está decorada de maneira muito firme
cada personagem deve estar olhando para um dos outros quatro, sem o olhar, o olhar de todos se visitando o tempo inteiro
“RESULTADO”:
uma improvisação viva
tanto pela imprevisibilidade e jogo na solução dos “problemas”
tanto pelo domínio – cada vez maior – da cena um (a mais trabalhada até agora)
descobertas
muitas descobertas
e um corpo que de fato se permite ser afetado
um corpo capaz de afetar
de surpreender
(em todos vocês).
decorar segunda cena para segunda.
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