17/06/11, unirio, sala 602
diogo, dominique, fred, flávia, marília, nina, vítor, gustavo e marina vianna.
AQUECIMENTO DE USO,
TRABALHO COM GESTOS,
CANTEM UMA MÚSICA JUNTOSSILÊNCIO PROFUNDO. OLHOS ABERTOS:Amor I Love You – Marisa Monte
TRABALHO COM O TEXTO. DISCUSSÃO A PARTIR.
Leitura e, em seguida, discussão sobre inúmeros pontos:
1. autoria (como assinar o texto? como entra a autoria dos atores?);
2. marina sugere que eles estejam à espera de alguma aparição;
3. marília fala em reparir o grupo;
4. marina rebate com o desmanchar do boloi, pensar sobre a possibilidade de o grupo se desfazer;
5. final desfórico (ao invés de eufórico);
6. descobrir como, a maneira, de expressar a poesia sem que seja pelo texto unicamente;
7. quais formas para além da rima dizem o poético;
8. a necessidade de se criar palavra-imagem (com esse hífen no meio);
9. pensar na importância da carta (enquanto ação dramática já reconhecida) e no desfecho que damos a ela (será que eles abrem? será que a rasgam? quais desfechos outros podem ser pensados a partir dessa recusa, desse entendimento – e não resignação, pontua vítor – da coisa toda?);
10. a abolição da frontalidade para valorizar momentos em que se dirige para a frente (decalque);
11. como CARREGAR um dragão, a partir do entendimento da marília (citando o filme BIUTIFUL) de que aquilo que vale aos personagens é justamente como sair daquela situação com as próprias pernas;
12. flávia retoma com a referência ao filme FESTA DE FAMÍLIA, ressaltando como a coisa toda é criada sobre um chão muito concreto – e árido –;
13. marina alerta para a diferença entre metáfora e alegoria. a metáfora pretende de certa forma sintetizar a coisa, enquanto a alegoria tenta pela profusão de imagens dar conta de algo;
14. imagem, pictorialidade, buraco, fenda, fissura;
Gatões,
muitas questões que dizem, em resumo: é preciso dar corpo a toda essa fala.
A partir de segunda, vambora pra cena! Gastar esse texto, gastar esse corpo, esse gestual todo.
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