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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Notas sobre a dramaturgia - Dois

Caramba. Que loucura. Eu nem sei como foi o ensaio de hoje. Falei com a Flávia trocentas vezes ao telefone e nem tocamos nesse assunto. Tanta coisa sendo decidida, sobre pauta, edital, ficha técnica e sobre o texto. O texto. Preciso admitir, eu disse isso à Flávia: eu sinto que posso escrever a peça inteira. E ela deu aquele gemido agudo, que todo mundo sabe como é.

Eu queria compartilhar mais um pouco com vocês. Estou com a barriga roncando alto. É que a última refeição que fiz foi às 19h. Amanhã, sete da manhã eu estarei num laboratório colhendo sangue para trocentos exames. Jejum de doze horas. Então eu pensei: vou comer bastante, escrever um pouquinho mais e dormir. Tá bom que eu consegui. Já é quase meia-noite e eu parei de escrever somente agora.

Por um bom motivo: terminei de escrever nossa segunda cena. Eu havia dito, não serão muitas, então, fica faltando dois terços da dramaturgia. Vou contar um pouco mais (e hoje no telefone eu falei quase tudo pra Flávia): a primeira cena se chama DESPEDIDA DO IDEAL e tem realmente dez páginas, das quais, pelo menos duas são da Nina (risos maquiavélicos!) A segunda cena se chama MEDIDA DA TRAJETÓRIA e tem sete páginas.

Amanhã eu passo vários pentes finos na segunda cena e releio em voz altérrima a primeira. É assim que tenho feito. Tudo isso antes de começar a escrever a terceira cena, chamada ESSE MAU ESTAR. Aos poucos, eu distribuo no arquivo CCumD.docx o que precisa acontecer em cada uma das cenas. Tenho medo da nossa peça ficar com uma hora e meia de duração!

Bom, então, pra seguir o hábito criado na postagem anterior, vou escolher aleatoriamente uma fala de cada personagem e lançar abaixo. Antes disso, porém, queria informar que todas aquelas falas postadas ontem já foram alteradas. A do Inácio permaneceu como estava. Seguem as da segunda cena:

Odilon Quero pôr isso no meu blog!

Cecília Rita, cê tá tomando remédio pra quê?

Andréia Papai-mamãe é bom, gente. Desde que bem feito, é bom.

Rita Carro novo...

Inácio Eu cobro caro, você não vai ter como pagar.

É isso, gatões. Não vejo a hora de estar com vocês. Mas, confesso, tá sendo bem essencial essa solidão toda. Já diria Blanchot…

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