Gente, vim pensando muito na nossa peça, nas coisas que vamos ter de abrir mao pra estarmos juntos e a responsabilidade dese ato, como diz o Diogo, "isso é muito sério". Ja que é assim, um ano buscando e explorando esses atravessamentos, vamo com tudo, com "suor, sangue e lágrimas".
Pensei no que conversei com a Flavinha sobre a indicação do treinamento enégético. Vou tentar desenvolver pra vcs: existem três linhas de pesquisas e estéticas que me encantam e que podem ser vistas nos espetáculos do Henrique Dias, do pessoal de Curitiba( Cia brasileira de Curitiba ou Sutil, guardadas as diferenças entre as duas) e, principalmente, no trabalho do Lume(por ser ator).
A peça "Otro", do Coletivo do Henrique, e a "Shi zen, 7 Cuias" , do Lume, aparentemente nao tem nada a ver uma com a outra. Mas os profissionais da nossa area que viram as duas, as usam como objetos de comparação estética. Imagino que elas se encontrem em alguma subjetividade.
Quando vi "Otro" me pareceu claro que os view points estavam ali. Em "Shi zen..." a pesquisa no trabalho de ator se aprofunda em outros lugares.
Agora imaginem se a gnt agregasse o conhecimento e pesquisa dos diretores, Flavinha e Diogo, em treinamentos como View Points e outros com a pesquisa do Lume?! Acho que teriamos em cena algo de muito bom.
Enfim, tudo isso são idéias, e no fim só fica o que for viável e realmente válido.
Caso queiram dar uma olhada, vi um artigo biográfico sobre a vida e trabalho do Luís Otávio Burnier, fundador do Lume:
http://www.eca.usp.br/salapreta/PDF05/SP05_08.pdf
ps: "Luís Otávio Burnier
Os movimentos de um realizador de sonhos
'Às vezes a luz pode estar em um detalhe que de tão pequeno nos escapa desapercebido. Qualquer feixe de luz deve ser seguido, e se for falso, ilusão, voltamos ao ponto de partida. E isto deve ser feito repetidas vezes, até se encontrar algo significante, um lume que guie.' Luís Otávio Burnier"