04/04, unirio, sala 301
diogo, fred, nina, flávia, marília e dominique.
falta uma dupla – dominique e vítor - no aquecimento de uso que, por sua vez, me sugere a força do encontro. eu fico pensando que esse encontro intenso dos corpos, esse avançar sem fim da mão do outro sobre o meu corpo é um convite ao não esquecimento da potência que é ser tocado.
a dominique chegou pegando o pano. observem que quando o pano cai e todos param, a parada quer chamar atenção justamente para alguma fraqueza no diálogo entre vocês que permitiu a queda do pano. portanto, mais do que simplesmente parar, dar um tempo e voltar, pedimos que parem, se reconectem e voltem, novamente conectados.
viewpoints de repetição. exploração de cruzamentos, respostas com gestos direções e sentidos. movimento intenso e interessante. por que se repete? qual é a necessidade da repetição? dramaturgia da ação.
leitura de cena. sem o vítor. interessante descoberta de como diálogos diferentes acontecem intercalados. encontrar o interlocutor pelo corpo que sinaliza a quem se fala.
sobre personagens. montar arsenal de referências para pinçar deste arsenal possibilidades a serem propostas nas improvisações.
sobre o suicídio.
sobre a ficção, necessária para recriarmos a vida, para impor à vida a existência de algo que deveria ter acontecido. a ficção para instaurar, via poesia, a importância do encontro.
gente, uma aranha quase matou gerou. mas já tá tudo bem, graças a deus.
falamos sobre as nossas experiências com suicídio. perguntamos coisas. tocamos no horror.